E. E. Estudante Lívia Mara de Castro: A ESCOLA

Direção

Diretor: Edmar Alves

Vice-direção: Rodrigo Augusto (turno da manhã)

Lucinéia Fátima (turno da tarde e noite)

Raquel Silva (turno da manhã, tarde e noite)

HISTÓRIA DA ESCOLA

A Escola Estadual do Bairro Industrial São Luiz foi criada de acordo com a Resolução nº 306 do CEE e o Decreto nº 25471, de 21/02/86, com autorização para funcionamento consonante a Portaria nº 313/86, de 21/02/86, publicada no MG de 22/02/86, com o título de Escola Estadual do Bairro Industrial São Luiz/ Vila Cristina 1º grau (1ª à 8ª série), situada entre as ruas Jaguarão, Simonésia e Liberdade, município de Betim.

A Escola Estadual do Bairro Industrial São Luiz recebeu na época de sua implantação a seguinte classificação Tipologia nº 02/87, do Decreto nº 19472, de 17/10/78, 020B e, posteriormente, pelo 02/87, do mesmo decreto, recebeu a seguinte identificação: 040B, publicada no MG de 18/11/87, pág. 11. O funcionamento da escola foi regularizado com o início das aulas em 22 de abril de 1986, decidido em reunião na comunidade local.

A classificação tipológica da Escola foi modificada para R045C3, registrando mudança de município para Betim, código do município 008583, de acordo com o decreto 39406 de 09 de março de 1998.

O Ensino Médio foi regulamentado pelo parecer nº 374 de 13 de maio de 2003, decreto nº 43594 de 15 de setembro de 2003, portaria 1113 de 24 de setembro de 2003.

De acordo com a lei nº 16022 de 16/03/2006, ficou decretado em seu Art. 1º que esta mesma escola passa a denominar-se Escola Estadual Estudante Lívia Mara de Castro, conforme MG de 17/03/06 pág. 01 col. 01

LÍVIA MARA DE CASTRO (Breve Biografia )

“Quando temos um objetivo, não importa as nossas condições; se tivermos fé e lutarmos por ele, com certeza, o conseguiremos.”[1]

Nasceu às 18 horas e 5 minutos do dia 11 de setembro de 1984, na Maternidade Municipal[2], município de Contagem, Minas Gerais, a menina Lívia Mara de Castro[3]. Filha de José Luiz de Castro e Sônia Maria Ferreira de Castro. Ele pedreiro; ela, serviços gerais. Tinha como avós maternos, Raimundo Nonato Ferreira e Maria Eliza Ferreira, e, como paternos, Benedito Machado Ferreira de Castro e Narci Maria de São José. São destes o sítio que Lívia freqüentemente visitava.

Desde os primeiros anos de vida, apresentou-se acometida de constantes dores musculares e tosse, o que, de acordo com os médicos, não viria a ter relação direta com a doença mais tarde adquirida, permitindo assim, uma infância normal.

Na Escola Municipal Newton Amaral Franco, aos 6 anos de idade, cursou o pré-escolar.

Aos 7 anos, em 1992, iniciou sua jornada como aluna da Escola Estadual do Bairro Industrial São Luiz, onde concluiu as quatro séries iniciais no ano de 1995. Assim também acorreu com a 8^a série já em 1999, concluída com êxito nesta mesma escola.

Durante todo o período escolar, Lívia Mara viu-se obrigada a constantes faltas por motivo de saúde. Ainda assim, sempre dedicada, cumpria as atividades escolares com responsabilidade.

A partir dos 12 anos, em 1996, foi constatado lupus renal – doença conhecida por “face do lobo” por causar, além de outros males, deformações no rosto –, o que a obrigava a constantes sessões de hemodiálise enquanto aguardava a possibilidade de um transplante.

Mesmo debilitada, nunca deixou de freqüentar a escola e obter boas notas. Sempre valorizou a escola e os seus professores e funcionários. O agravamento do seu quadro de saúde foi motivo de grande comoção junto à comunidade escolar, pois todos acompanharam o seu esforço e a sua garra que se tornaram exemplar, o que pudemos comprovar através de relatos orais e provas documentais.

No iniciar da noite do dia trinta de junho de 2000, aos 15 anos de idade, confirmando previsões médicas e para a tristeza tanto da família quanto de todos que a rodeava, veio a falecer, tendo como causa: Septicemia / Encefalopatia anóxia / Parada cardio-respiratória / Insuficiência renal crônica / Super eritematoso sistêmico. Laudo[4] este comprovado pelo Hospital Público Regional de Betim. Na ocasião, cursava o antigo Segundo Grau[5] na Escola Estadual NEEC Tropical – atual Escola Estadual Vinícius de Morais.

Lívia Mara nunca aceitou sua doença. Nunca entregou-se a ela. Para esquecer-se um pouco de seu drama, entregou-se aos estudos com paixão, deixando-nos como legado o seu exemplo.

É este exemplo que desejamos ver eternizados ao nomearmos[6] nossa escola com o seu nome: Lívia Mara de Castro.

Agostinho Marques / professor de História

Edmar Alves / professor de História

Elizeth Diniz / professora de Língua Portuguesa

[1] Frase encontrada em seu diário

[2] Ex-Hospital Monte Cristo / Hospital Municipal

[3] Registrada no Cartório nogueira, Contagem, sob os números: termo N^o55.187 / livro 115 / folha 61.

[4] O médico Charles Coutinho assina o Laudo. Certidão de óbito datada de 31 / 07 / 2000.

[5] Renomeado como Ensino Médio.

[6] No estreito cumprimento da Lei N^o 13.408, de 21 de dezembro de 1999; e segundo votação realizada em fins de 2004.

HINO DA E.E. EST. LÍVIA MARA DE CASTRO

LÍVIA ESTRELA

Letra original - José Marconi da Silva

Versos adicionais – Ana Carolina Lobo

Versos RAP – Daniel Lopes

Nasceu para brilhar

Estudante exemplar

Essa é uma lição para

Lembrar e praticar (REPETE)

Menina sonho... Menina estrela

É verdade; não é brincadeira (REPETE)

(REFRÃO) Lívia Mara de Castro

Menina que brilha no céu

Lívia Mara de Castro

Estrela que enfeita o céu

Sorriso no rosto e caderno na mão

Buscando o futuro e uma direção

Deixou para todos uma grande lição

Trilhar esse caminho me fará Campeão

Nascidos para brilhar

estudante exemplar

de dia somos o sol

a noite somos luar

Nós usamos lixo

disso eu “tô” sabendo

até lixo vira arte

na mão de quem tem talento

A estrela Lívia completa constelações

de modo surpreendente

mostrando “sua” direções

Focar, estudar; assim eu te juro

o sonho de vencer

é rascunho do seu futuro

A todos estudantes

fica nosso recado

diamante polido

Lívia Mara de Castro

(REPETE REFRÃO

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ORDEM CRONOLÓGICA DAS DIREÇÕES

1986/1987 – Diretora: Maria Romualda Castro da Cunha

Vice-diretor(a): Marli de Oliveira Castro Silva

Marli de Araújo Campos

Marly Borel Corrêa dos Reis

1988 – Diretora: Maria Romualda Castro da Cunha

Vice-diretor(a): Alcina de Oliveira Sobrinha

Marli de Araújo Campos

1989 - Diretora: Maria Romualda Castro da Cunha

Vice-diretor(a): Carmem de Almeida Silva

Nilza Maria Delicato Oya

1990 - Diretora: Maria Romualda Castro da Cunha

Vice-diretor(a): Carmem de Almeida Silva

Aparecida das Graças Leal Moreira

Maria de Lourdes de Oliveira

1991/ 1992 - Diretora: Maria Romualda Castro da Cunha

Vice-diretor(a): Carmem de Almeida Silva

Nilza Maria Delicato Oya

1993 - Diretora: Maria Romualda Castro da Cunha

Vice-diretor(a): Carmem de Almeida Silva

Nilza Maria Delicato Oya

Ana Vitória Oliveira Martins

1994/1996- Diretora: Ana Vitória Oliveira Martins

Vice-diretor(a): Maria José Paranhos Ataide

Maria de Lourdes Pereira Oliveira

1997- Diretora: Maria Das Graças Leite Carvalho

Vice-diretor(a): Hélvia Heber Amorim Silva

Marisa Assis Barbosa Silva

Leila Arruda Pereira

1998 - Diretora: Maria Das Graças Leite Carvalho

Vice-diretor(a): Hélvia Heber Amorim Silva

1999 - Diretora: Maria Das Graças Leite Carvalho

Vice-diretor(a): Hélvia Heber Amorim Silva

Lúcia de Fátima Ferreira

2000/2003 - Diretora: Maria Das Graças Leite Carvalho

Vice-diretor(a): Lúcia de Fátima Ferreira

2004 - Diretora: Adriana Oliveira da Silva Vilaça

Vice-diretor(a): Sueli Maria da Silva

2005/2006 - Diretora: Adriana Oliveira da Silva Vilaça